Peregrinação Jubilar dos mais Frágeis

O amor de Deus por nós é um amor de misericórdia, quer dizer um amor que estremece de compaixão diante dos nossos sofrimentos provocados pelo pecado, pelas doenças, pela pobreza e por todas as nossas fraquezas. Deus ama a todos mas tem uma inclinação para os que mais precisam. Ele deixa as noventa e nove no redil e vai à procura da que anda perdida. A Igreja que continua a obra de Jesus e a manifesta sempre deu esse testemunho de serviço à fragilidade em todos os seus domínios.

No Jubileu, não podia deixar de haver um dia a eles dedicado. Será na igreja da Rainha Santa, aquela rainha que se mostrou misericordiosa para com os pobres. Como disse o nosso bispo num encontro: “Na Diocese de Coimbra esta é e será sempre uma área fundamental e prioritária da sua missão”. O bispo diocesano realçou que os frágeis são sempre “portadores de grandes ensinamentos”, pois apesar do sofrimento, são capazes de revelar o mistério mais belo e profundo do ser humano e, na maioria dos casos, testemunhar uma fé sadia em Deus e no Seu amor.

Nesse encontro foi dado a conhecer o resultado do inquérito à realidade social na Diocese: O estudo mostra a realidade de 50 IPSS e 11 Misericórdias, num total de 3739 colaboradores, 556 pessoas nos órgãos sociais. 4119 crianças acompanhadas (Misericórdias 1012 e IPSS 3107), 1772 idosos acolhidos em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (Misericórdias 588 e IPSS 1184), 2012 idosos acompanhados por Serviço de Apoio Domiciliário (Misericórdias 399 e IPSS 1613) e 1184 idosos frequentadores de Centros de Dia (Misericórdias 399 e IPSS 1613). Pessoas inscritas noutras valências sociais chegam a um total de 72.445 pessoas (Misericórdias 55297 e IPSS 17148).

E nestes valores não estão contabilizados os milhares de voluntários que nas paróquias se dedicam ao serviço dos pobres, nos grupos sócio-caritativos e conferências vicentinas. De todas as instituições sociais vão chegar à Rainha Santa milhares de idosos para fazer a sua peregrinação jubilar. E será apenas um pequeno número pois muitos já não podem vir. Colaboram nesta atividade, entre muitas entidades, a Câmara Municipal de Coimbra, a Polícia Municipal, a Confraria da Rainha Santa, o Colégio Rainha Santa (coro), o Corpo Nacional de Escutas (CNE), médicos e enfermeiros voluntários e as IPSS’s e Misericórdias da Diocese de Coimbra.

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