A experiência na catequese familiar foi inicialmente marcada por dúvidas quanto à sua pertinência,
quando eu e a minha filha ingressámos no 1.º ano de catequese, mas com o passar do tempo essas
dúvidas foram-se desvanecendo e os momentos propiciados pela catequese familiar revelaram-se
uma prática surpreendentemente agradável e fundamental para o meu crescimento pessoal e
espiritual, assim como para os demais membros da família. A catequese familiar transformou-se
num ambiente propício para a reaproximação de Deus na nossa vida quotidiana.


A compreensão mais profunda dos dogmas da fé também tem sido um aspeto crucial nesta jornada.
Ao explorar conceitos teológicos num contexto mais familiar, tornou-se mais fácil compreender e
interiorizar os princípios fundamentais da fé, estabelecendo assim uma base sólida para a vivência
dos valores cristãos no nosso dia-a-dia e assim poder explicá-los aos nossos filhos.


Acredito ainda que a catequese familiar contribuirá não apenas para o a fortalecimento da fé
individual, mas para a formação de uma nova geração, a dos nosso filhos, mais consciente de si, dos
outros e do valores espirituais de Deus. Vejo esse crescimento da fé diariamente na minha filha
aquando das suas orações, em que contempla a família e os amigos, bem como, quando na sua
curiosidade e ingenuidade infantil, pergunta pela vida de Jesus e diz que quer fazer o bem como Ele.
Como diz a minha filha Maria, a catequese é muito importante porque «assim podemos conhecer a
vida de Jesus e apreendermos a ser bons com ELE».


Em resumo, a catequese familiar tem sido uma agradável surpresa, pois é multifacetada,
abrangendo aspetos como o crescimento pessoal, a reaproximação de Deus, o aumento da fé, a
partilha de vivências com outros pais, a compreensão mais profunda da fé e a aproximação das
crianças da vontade de Jesus. Creio que este compromisso tem não só transformado as vidas de
cada um de nós individualmente, mas também fortalecido os alicerces espirituais que sustentam a
dinâmica familiar, guiando-a na jornada da fé e do amor cristão.

Ana Isabel da Silva Rosa, mãe da Maria Patrão, 2.ºA, Catequese de S. José