Na data em que se assinalou o Dia Mundial dos Pobres, nas missas dominicais das 10h e das 11h15, em S. João Baptista, o GASC-Grupo de Ação Sócio Caritativo, deu-se a conhecer e explicou em pormenor o trabalho que desenvolve diariamente com as famílias carenciadas da sua área.

No altar podia ver-se um cabaz exemplificativo do cabaz mensal que estas famílias recebem e houve testemunhos de pessoas ajudadas pelo GASC, que, entretanto, ganharam autonomia, e que falaram sobre a importância do apoio deste Grupo nas suas vidas.

É o caso da Catarina Amaral, natural de Angola, que contou como um dia precisou do apoio da paróquia de São João Baptista, por ter atingido um estado de carência extrema. Mãe de três filhos, viu a sua vida mudar com o apoio do GASC e de toda a comunidade e não quis deixar de agradecer penhoradamente a todos, publicamente.

Explicou que “as voluntárias são um grupo muito forte, incansável, que vive o dia a dia das famílias carenciadas, que necessitam de tudo: comida, roupa, medicamentos… Elas fazem-no e fazem com muito Amor”. Por tudo isto, Catarina quis deixar o seu sincero agradecimento “por cada segundo que estiveram comigo e com os meus filhos, porque me ajudaram a reerguer e por hoje eu estar inserida no mercado de trabalho”.

Acrescentou que na comunidade de S. João Baptista, não apenas no GASC mas no Grupo de Jovens e em muitos paroquianos, encontrou não só apoio em bens mas um importantíssimo apoio psicológico, que a impediu de desistir, mesmo quando tinha muita vontade. “No GASC fiz uma mãe e uma irmã e vou levá-las para o resto da minha vida”, concluiu.

No final das missas foram distribuídos flyers sobre o GASC, tendo as voluntárias agradecido à comunidade a generosidade que demonstra ao longo do ano para com a atividade do grupo e, sobretudo, para com as pessoas que o GASC apoia. Frisaram que o Grupo vive exclusivamente do contributo dos paroquianos e do esforço de 9 voluntárias/os, não tendo qualquer apoio estatal. Neste momento, o GASC apoia 33 famílias.