Fui em Peregrinação, ao Santuário de Fátima, no dia da Diocese de Coimbra (sábado, 6 de julho de 2024). Foi o dia da ressaca da eliminação de Portugal do Euro 2024.

A alvorada foi às 7h. Uma hora mais tarde e estava na Igreja de São José. O autocarro já lá estava. E uma paroquiana fazia a chamada. Para espanto meu, o motorista, era um membro da nossa paróquia, que de resto conduziu muito bem. O Padre Francisco acompanhou e animou o grupo de cerca de cinquenta peregrinos.

Na viagem, chuviscou. Por volta das 9h30, já estávamos em Fátima. Dali dispersámo- nos. Eu tinha intenções de me confessar. Dirigi-me à Capela da Reconciliação. Uma multidão. Cerca de 60 pecadores à minha frente.

Como era um dia com muita afluência de peregrinos (uma vez que se celebrava também a devoção dos primeiros sábados), havia perto de 20 sacerdotes a confessar. De maneira que esperei uma hora e chegou a minha vez. Confessei os meus pecados e a minha intenção de me corrigir. Deus absolveu-me!

Dali, já não ia a tempo de rezar o terço. Assim dirigi-me à livraria do Santuário. E comprei um único livro. O “Livro de Orações”. A chuva miudinha apertava. Eram 11h quando me encaminhei para a Basílica da Santíssima Trindade. Encontro dois paroquianos de São José, que levavam o estandarte da nossa paróquia.

Ofereci-me para ajudar a carregá-lo. Dito e feito. A Basílica estava repleta (cerca de 8 mil pessoas). Consegui um lugar sentado. Foi o D. Virgílio, que presidiu à Eucaristia. Sábias palavras na homilia. Como estava em paz e de consciência tranquila, comunguei.

Doze e trinta, hora de almoço. Optei por ir sozinho a um restaurante que tinha preços em conta. Despachei-me de forma célere. Lembrei-me de ir acender uma vela por meu pai. Assim fiz. Daí fui rezar o terço, na Capelinha das Aparições. Foi bonito e impactante. Fiquei em pé. Tamanha era a multidão.

À hora de maior calor, foi tempo de Adoração Eucarística na Basílica. Foi um momento de oração e silêncio. Ficou-me no coração, um cântico: “Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. / Peço-Vos perdão para os que não crêem, / não adoram, não esperam e não Vos amam”. Houve belos cânticos.

No final da Adoração, foi altura da atuação de meninos do Colégio de São Teotónio que cantaram, tocaram, dançaram e encenaram temas relacionados com a Virgem Maria. À saída, um terrível vento frio. Que não nos impediu de rezar na viagem para casa. Foi um dia excelente e bem passado. Junto de Maria e de Jesus! Com a Diocese de Coimbra a participar em grande número!

José A. Crespo de Carvalho